A economia tem sido a bandeira dos setores de produção para pedir o retorno às atividades. Mas qual é o cenário de certezas de que, a saída para a volta à normalidade, vai mesmo oferecer a segurança e que, ao estar no trabalho ou qualquer atividade, vá ter a garantia da saúde de todos?
É fácil para o setor empresarial buscar
uma luz e garantir a produção, mas não
para sua realização. Os governos estão
mandando ficar em casa porque estão
seguindo a direção dos epidemiologistas
e infectologistas que convivem com os de-
safios diários de impedir uma propagação
da doença, diga-se o coronavírus. Não é
uma má vontade dos governantes, mas
uma situação de risco coletivo.
Todos gostariam de estar em suas vidas normais, tranquilas, com a liberdade de ir para onde bem entender. Mas não é algo simples. A doença é invisível, as pessoas são seus transmissores fortes e, como não tem cura ainda, o melhor caminho é ficar em casa.
Por que todos os países do mundo estão se adaptando às normas de confinamento? Porque é o melhor meio de não fazer a corrente de contaminação ser mantida. Ficar em casa, para quem tem, claro, é o ideal de ruptura dos caminhos de transmissão e, portanto, eficiente.
Se há quem afirme que tem lugares que não existe nenhuma incidência da doença, e que por isso pode tranquila- mente voltar tudo ao normal, está totalmente errado. Por não ter nada é que deve ser completamente isolado. Quanto mais lugares estejam protegidos da doença, mais ela será combatida com rapidez e eficiência. Defender a abertura do comércio e indústria, não é uma saída ruim.
Ao contrário, todos têm que trabalhar e
produzir para garantir a vida. Mas agora é
papel do Estado, ele mesmo, dar garantias
de vida para todas as pessoas. Garantia e
priorizar a vida de todos, sem exceção. Agora não é o momento de ganhar dinheiro. É salvar vidas. E o Estado precisa
assumir seu poder de resolução. Manter a produção de alimentos, transporte e
abastecimento. Apenas isso.
Deixar as autoridades de Saúde e os profissionais desta área atuarem com liberdade e que encontrem o caminho para salvar todas as pessoas. O máximo que for delas. Se não tem como impedir que alguns possam perder suas vidas, tem como não deixar que isso vire uma catástrofe da humanidade. É hora de salvar todos e pensar na economia apenas no momento certo.
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